segunda-feira, 7 de maio de 2007

Antitético

Com o sol chovendo em minha face
Evidenciando aquilo que não se vê,
Destravo o desconexo que é nosso enlace
Antitetisando tudo o que se possa crer.

Ah!Santa Puta quanto desvario
Em versos soltos e descompassados,
Vivo sempre num chão vazio
Pisando num ar desagregado.

Pudera ter eu o poder do disfarce,
Transformando-me em palavras que não se lê.

Seria, talvez, o mais belo trapace
De todas as nuvens que teimam correr.

3 comentários:

Centro Acadêmico Sebastião da Hora (CASH) disse...

Postando para o nada e, enfim, finalmente o nada respondeu. Do anonimato que lhe é característico, o nada responde. Mas que pode afirmar o nada?
Nada além da resposta autóloga. Como transplante de medula, para curar os cânceres da vida.
Vida: do nada o que é do nada.
E só nos resta nos conformar...

crap disse...

grande julio!
cara, há quanto tempo!
aqui é o pedro víctor, do http://pideto.livejournal.com/
teu blog tá adicionado aqui nos favoritos já.
e cara, não esquecemos nossos amigos tabacudos.
hahahaha
abraço
\o

sem título disse...

Cantai-vos as vossas putas
cantai-vos todo "destrave desconexo"
cantai-vos ao sol que lambe em ouro a face do poeta antiético
cantai-vos,cantai-vos!
cantai-vos todo hermetismo oculto de tuas palavras
cantai-vos o mimetismo agradável de palavras em palavras
cantai-vos,cantai-vos!
Júlio.poeta do sofrer e da hilariedade,bela fusão de tão opostos sentir,porém não para aqueles que consegue suportar no peito,encéfalo,entranhas;estranha força de tudo e de todos