segunda-feira, 30 de julho de 2007

Ao Nosso Amor II

Talvez não sejamos nenhum dos Deuses
Mas somos,no entretanto,dois santos
Santos que proferem milagres e encontros
Na busca pela vida de todos os meses.

E te amo senhora,amo-te sem a espera da aurora,
Amo-te porque sei que desde outrora
Nossos corações batem acelerados
Como se fossem dois bichos não homens,ambos tarados.

Amo sim,sem a mínima hesitação
Posto que para haver o amor
Deve-se subalimentar a razão,

Alimentamo-a,então somente,com suor e gritos
Movidos pela minha falha barba no peito seu
E minh'alma no seu corpo sem falsos mitos.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Ao Nosso Amor I

Do tão só nosso amor gostoso
Amoroso,humilde e amável
Ensaio às escuras um verso saudoso
A ti dedicado,cuidadoso e afável

Que mostre hoje e outrora
A nossa senhora realidade
Que imite a vida e a flora
Com suas coloridas verdades

E que grite,e que cante o bendito amor
Como uma primavera sempre honesta
Sem reles mentiras causadoras de dor.

E que não seja nunca o desfecho da festa,
Nem mesmo uma porta a proteger o terror,
Posto que é morta a alma que não contesta.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Prosa Século XXI

- Ham?
- É doido!!!
- Só viu!
- Que nada...que nada.
- É sim!
- Oxe.Mude de assunto não doido!
- Só se ligue tá ligado.
- Ah...Inflamou foi?
- E se fosse?
- Beleza.Então recebe o "e se fosse". Pá,Pá,Pá - a queima roupa- se liga mané!
Só mais um indigente social disponível ao sol a esperar o rabecão do IML.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

No meio do caminho revisitado


No meio do caminho tinha a tristeza,
tinha a desilusão,e no sofrimento do meio do caminho
tinha o ódio
No meio do caminho tinha o rancor.

Nunca me esquecerei,nem póstumo,dessa desgraça
nas mais fatigadas de minhas sofridas vidas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha um bicho
tinha uma teto,uma corda e um suicida
no meio do caminho tinha a morte.