Foi quando,talvez,o mar parou
Que nossos olhos se encontraram,
Como Deus e penitente oraram
Assim como o que era voz calou.
E os corpos presos ao pé da cama
Se eriçaram com a libido na veia,
Visto que até os apóstolos na Santa Ceia
Se excitaram com força tão profana.
E as almas que eram puras se amaram,
Os poros até então fechados gozaram...
A vida,a dádiva,o tesão e o suor.
E da noite fez-se o brilho do dia
Da tristeza a mais alegre alegria
E dos dois mundanos um só.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
terça-feira, 18 de setembro de 2007
domingo, 19 de agosto de 2007
Soneto à caneta que não tenho
Importante para atos essenciais
Tens vida,cor e até parece gente
Porém se posta nas mãos de um demente
Extraem-se versos de desabafos emocionais.
Corres e escorres feito tinta e pincel
Na parede da eternidade chamada folha
Réu confessa das idéis presas em bolhas
Psicografadora dos recados do céu.
Conheces,tu,a malícia das mãos
Dos mortos e vivos que em ti tocaram
E que para a eternidade consagrarm
A prosa,o silêncio...a canção,
Inimiga demasiada da razão
Mas que um dia,quiçá,se amaram.
Tens vida,cor e até parece gente
Porém se posta nas mãos de um demente
Extraem-se versos de desabafos emocionais.
Corres e escorres feito tinta e pincel
Na parede da eternidade chamada folha
Réu confessa das idéis presas em bolhas
Psicografadora dos recados do céu.
Conheces,tu,a malícia das mãos
Dos mortos e vivos que em ti tocaram
E que para a eternidade consagrarm
A prosa,o silêncio...a canção,
Inimiga demasiada da razão
Mas que um dia,quiçá,se amaram.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Amar em Segredo
Amar em segredo é
fazer dos hiatos das horas vagas
toda a imensidão de um dia.
É transformar cada segundo num
momento de calor, de sangue...De suor.
[só nosso.
É ai!
É fazer do escuro o mais fiel aliado
e ser só ele a voz.Do espelho os
ouvidos a escutar nossas juras -
Im-pa-gá-ve-is.
Amar em segredo é
se esconder atrás da porta e
esperar anoitecer para que as almas se acalmem.
É negar, é mentir para os outros.
É terminar antes de começar.
Ah!
É escrever o teu nome num guardanapo
e rasgar sem deixar provas...E mastigar os restos
mortais do nome alheio
[tão meu.
Amar em segredo é
amar, mesmo que não queiras.
É falar baixinho e sempre se desculpar de nada.
É chorar escondido tua ausência, mesmo sabendo
que estás tão presente. Aqui no quarto ao lado!
É ui!
É fazer de um feriado as bodas de ouro.
De uma casa vazia a injeção de libido.
Amar em segredo é
fazer de uma esquina nossa cama,
do beijo roubado a mais sublime emoção.
É ter ciúmes. É viver enclausurado em mim mesmo.
É morrer de alegria com um filme patético.
É viver!
É amar sem tempo para o inútil, para o desprezível.
É gozar duas vezes, é ter medo duas vezes.
É amar duas vezes!
É sonhar até hoje com esse amor.
fazer dos hiatos das horas vagas
toda a imensidão de um dia.
É transformar cada segundo num
momento de calor, de sangue...De suor.
[só nosso.
É ai!
É fazer do escuro o mais fiel aliado
e ser só ele a voz.Do espelho os
ouvidos a escutar nossas juras -
Im-pa-gá-ve-is.
Amar em segredo é
se esconder atrás da porta e
esperar anoitecer para que as almas se acalmem.
É negar, é mentir para os outros.
É terminar antes de começar.
Ah!
É escrever o teu nome num guardanapo
e rasgar sem deixar provas...E mastigar os restos
mortais do nome alheio
[tão meu.
Amar em segredo é
amar, mesmo que não queiras.
É falar baixinho e sempre se desculpar de nada.
É chorar escondido tua ausência, mesmo sabendo
que estás tão presente. Aqui no quarto ao lado!
É ui!
É fazer de um feriado as bodas de ouro.
De uma casa vazia a injeção de libido.
Amar em segredo é
fazer de uma esquina nossa cama,
do beijo roubado a mais sublime emoção.
É ter ciúmes. É viver enclausurado em mim mesmo.
É morrer de alegria com um filme patético.
É viver!
É amar sem tempo para o inútil, para o desprezível.
É gozar duas vezes, é ter medo duas vezes.
É amar duas vezes!
É sonhar até hoje com esse amor.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Ao Nosso Amor II
Talvez não sejamos nenhum dos Deuses
Mas somos,no entretanto,dois santos
Santos que proferem milagres e encontros
Na busca pela vida de todos os meses.
E te amo senhora,amo-te sem a espera da aurora,
Amo-te porque sei que desde outrora
Nossos corações batem acelerados
Como se fossem dois bichos não homens,ambos tarados.
Amo sim,sem a mínima hesitação
Posto que para haver o amor
Deve-se subalimentar a razão,
Alimentamo-a,então somente,com suor e gritos
Movidos pela minha falha barba no peito seu
E minh'alma no seu corpo sem falsos mitos.
Mas somos,no entretanto,dois santos
Santos que proferem milagres e encontros
Na busca pela vida de todos os meses.
E te amo senhora,amo-te sem a espera da aurora,
Amo-te porque sei que desde outrora
Nossos corações batem acelerados
Como se fossem dois bichos não homens,ambos tarados.
Amo sim,sem a mínima hesitação
Posto que para haver o amor
Deve-se subalimentar a razão,
Alimentamo-a,então somente,com suor e gritos
Movidos pela minha falha barba no peito seu
E minh'alma no seu corpo sem falsos mitos.
terça-feira, 24 de julho de 2007
Ao Nosso Amor I
Do tão só nosso amor gostoso
Amoroso,humilde e amável
Ensaio às escuras um verso saudoso
A ti dedicado,cuidadoso e afável
Que mostre hoje e outrora
A nossa senhora realidade
Que imite a vida e a flora
Com suas coloridas verdades
E que grite,e que cante o bendito amor
Como uma primavera sempre honesta
Sem reles mentiras causadoras de dor.
E que não seja nunca o desfecho da festa,
Nem mesmo uma porta a proteger o terror,
Posto que é morta a alma que não contesta.
Amoroso,humilde e amável
Ensaio às escuras um verso saudoso
A ti dedicado,cuidadoso e afável
Que mostre hoje e outrora
A nossa senhora realidade
Que imite a vida e a flora
Com suas coloridas verdades
E que grite,e que cante o bendito amor
Como uma primavera sempre honesta
Sem reles mentiras causadoras de dor.
E que não seja nunca o desfecho da festa,
Nem mesmo uma porta a proteger o terror,
Posto que é morta a alma que não contesta.
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Prosa Século XXI
quinta-feira, 12 de julho de 2007
No meio do caminho revisitado
No meio do caminho tinha a tristeza,
tinha a desilusão,e no sofrimento do meio do caminho
tinha o ódio
No meio do caminho tinha o rancor.
tinha a desilusão,e no sofrimento do meio do caminho
tinha o ódio
No meio do caminho tinha o rancor.
Nunca me esquecerei,nem póstumo,dessa desgraça
nas mais fatigadas de minhas sofridas vidas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha um bicho
tinha uma teto,uma corda e um suicida
nas mais fatigadas de minhas sofridas vidas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha um bicho
tinha uma teto,uma corda e um suicida
no meio do caminho tinha a morte.
terça-feira, 12 de junho de 2007
Diz
Mulher por que choras?
Se sabes que o pecado é
Uma dádiva humana.
Que o beijo
Antecede a cama.
Que a vida é
O início do drama.
Que o ódio é
Uma forma de amar.
Se sabes que o abraço
Predispõe a facada.
Que o tesão
Alimenta a trepada.
Se sabes que não sabes
Que não sabes de nada.
Se tentas ser gente
Mas não podes lutar.
Te levantas e andas
Com teus pensamentos.
Subalimenta tua alma
Com nefastos momentos.
Esquece desta epiderme
Que só traz sofrimentos
E enxuga estas lágrimas
Para o mundo cantar.
Excepcionalmente um escrito otimista.
Qual o motivo?"estou feliz pois apesar do
Sofrimento vejo um mundo de alegria
Bem na raiz...vamos lá"
sábado, 2 de junho de 2007
Um dia a poesia
A poesia não cabe em mim.
Meus ombros são frágeis,
E não agüentam a tua
Carga de cinismo que me faz
Menino diante do mundo.
A poesia não cabe em mim.
Tenho pequenos pensamentos
Estranhos,inocentes e paradoxais.
E tu,instruída,é metrificada e petrificada
Como o coração da moça apaixonada.
A poesia não cabe em mim.
Meu coração é murcho e contraído.
Todos cabem nessa víscera,menos
Tu que vives só,sozinha como uma flor
Que brota numa parede de concreto.
A poesia não cabe em mim.
Tenho braços miúdos e não
Sustentam nem mesmo uma ínfima
Nuvem congelada,a valer tu que és
Imensa e maltrata a vida dos mortos.
A poesia não cabe em mim.
E isso não me importa,não mais,
Posto que a felicidade irá
Desabar sobre os homens e
Tua função,poesia,será a do gozo perdido...
[Será a de uma arma sem mãos.
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