segunda-feira, 30 de julho de 2007

Ao Nosso Amor II

Talvez não sejamos nenhum dos Deuses
Mas somos,no entretanto,dois santos
Santos que proferem milagres e encontros
Na busca pela vida de todos os meses.

E te amo senhora,amo-te sem a espera da aurora,
Amo-te porque sei que desde outrora
Nossos corações batem acelerados
Como se fossem dois bichos não homens,ambos tarados.

Amo sim,sem a mínima hesitação
Posto que para haver o amor
Deve-se subalimentar a razão,

Alimentamo-a,então somente,com suor e gritos
Movidos pela minha falha barba no peito seu
E minh'alma no seu corpo sem falsos mitos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Amoroso e um tanto quanto erótico para uma postagem à madrugada..
A propósito: amo-te ligeiramente igual, senhor. Na busca feroz de todos os meses, no coração acelerado, aprendendo a deixar a razão sentir um pouco de fome. E, evidentemente, sem esses tais mitos.
Ah, e numa certa santidade sim, mas por vezes profana.

Beijos